Fui te conhecer, imaginando que um dia perfeito iria passar
O sol estava a brilhar
E eu feliz a cantar
Ao olhar em teus olhos comecei a gelar
O céu começou a nublar
E a escuridão tomou conta daquele lugar
Trovões no céu pareciam gritar
Cuidado com essa que irá te humilhar
Relâmpagos cortam o céu, refletindo luz no seu olhar
Mostrando algo de arrepiar
Dor, mágoa, ódio, repulsa e vingança era um misto de sentimentos a manifestar
E o medo veio me abraçar
Suas palavras eram como espadas afiadas a cortar
Fazendo um coração sangrar
-
Autor:
Mara (
Offline) - Publicado: 8 de maio de 2025 15:20
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 22
- Usuários favoritos deste poema: Melancolia..., Drica
Offline)
Comentários2
Este poema é uma tempestade emocional em forma de versos. Ele começa com uma doçura quase ingênua — o brilho do sol, o canto da alegria, a expectativa de algo bom — e rapidamente se transforma num cenário sombrio, carregado de tensão e presságios. A virada é abrupta, mas muito bem construída: o olhar da outra pessoa é o gatilho que altera tudo, como se o céu lesse a verdade que os olhos não conseguem esconder.
A imagem dos trovões e relâmpagos dialogando com os sentimentos ocultos é forte e simbólica. O poema capta muito bem como uma presença que parecia promissora pode, de repente, se revelar ameaçadora. Há algo de visceral na forma como você descreve as palavras da outra pessoa: “espadas afiadas a cortar” — isso comunica dor real, concreta, sentida na pele e no peito.
É um retrato poderoso do impacto emocional que alguém pode ter sobre nós quando revela sua face verdadeira. A transição do calor para o frio, da luz para a sombra, torna o texto quase cinematográfico. Um desabafo poético intenso, que deixa marcas mesmo depois da última linha.
Analise perfeita. Parece que estou lendo meus pensamentos em sua escrita. Como se você pudesse sentir o que sinto
Lindo o que deixastes acima...Empatia dentro do coração seria a primeira vez que senti isso....
O ritmo começa a ficar tenso. Gostei!!!!
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.