O Carrasco Julgou-me eternamente —
A foice girou e diante a população —
Sangue jorrou — Pena sem pena —
A minha cabeça voa silenciosamente e cai rolando diante de olhos contentes —
E o sangue quente jaz a ficar —
Impregnado na mente de quem não condena — Pois quem condena está ali — De cima — Mas naquele que executa — Executa suas noites — Pensando se era o certo — Pode ser lastimas ou talvez até sadismo —
Mas a foice gira eternamente infinito —
Limpa, mas o sangue continua —
Como um aviso —
O Carrasco não Julgou-me — Talvez tenha julgado —
Mas na morte sem tempo — A moral se mantém de lado.
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Autor:
Carrie (Pseudónimo (
Offline)
- Publicado: 7 de maio de 2025 11:40
- Categoria: Reflexão
- Visualizações: 15
Comentários2
Quantas vezes nos julgam sem saberem porquê. Muitas...
Gostei, bastante, amiga Carrietta.
Beijos e abraços!
Todos julgamos, o que julga é julgado, mas a forma que tratamos essa indiferença com alguém é o que define quem somos.
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