Carrietta

O Carrasco julgou-me

O Carrasco Julgou-me eternamente — 

A foice girou e diante a população — 

Sangue jorrou — Pena sem pena — 

A minha cabeça voa silenciosamente e cai rolando diante de olhos contentes — 

E o sangue quente jaz a ficar — 

Impregnado na mente de quem não condena — Pois quem condena está ali — De cima — Mas naquele que executa — Executa suas noites — Pensando se era o certo — Pode ser lastimas ou talvez até sadismo — 

Mas a foice gira eternamente infinito —

Limpa, mas o sangue continua —

Como um aviso — 

O Carrasco não Julgou-me — Talvez tenha julgado — 

Mas na morte sem tempo — A moral se mantém de lado.