Durante está manhã — A tempestade chega nessa pequena província — Chamada solidão —
E a quem vós pertence tal localização?
Chuva migra — Lava e leva — Tempestade consigo traz trovejada e a carrega de "vazio" —
Oh pequena província — Já faz tempo que ninguém jaz a morar aqui — A trovejada levou os telhados e os jardins — E a água levou as casas as terras ironicamente se tornaram áridas
—
Durante está tarde — Nem mais um pó se vê aqui — Nem ali — Nem se quer um passarinho a vagar —
A província solidão se torna mais sozinha —
Se tornando mais solitária ao escurecer do dia —
Já não cai mais nenhuma gota neste solo — O verde virou cinza — E está terra já não é mais garrida — Dolorida
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Durante está noite — Nada mais jaz no recinto — tudo se foi — Até os mais pequenos organismos — Nem eles aguentaram tamanha solidão presente — virou terra sem ninguém — Quase se abrindo em um abismo — Aí realmente teria o abstrato físico do vazio — Ninguém mais lembra dessa província — E singela seja as palavras de quem conta — ninguém lembrará deste lugar
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Autor:
Carrie (Pseudónimo (
Offline)
- Publicado: 4 de maio de 2025 12:27
- Categoria: Triste
- Visualizações: 9
- Usuários favoritos deste poema: werner, Isis P. Told
Comentários1
A solidão é uma terreno arenoso. Onde, se nos deixarmos arrastar nesse lamaçal escuro, é difícil sairmos de lá.
O sol nasce todas as manhãs. É abrir as janelas, para brilho e a luz entrar.
Beijinhos.
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