Carrietta

Pequena provĂ­ncia

Durante está manhã — A tempestade chega nessa pequena província — Chamada solidão — 

E a quem vós pertence tal localização?

Chuva migra — Lava e leva — Tempestade consigo traz trovejada e a carrega de \"vazio\" —

Oh pequena província — Já faz tempo que ninguém jaz a morar aqui — A trovejada levou os telhados e os jardins — E a água levou as casas as terras ironicamente se tornaram áridas

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Durante está tarde — Nem mais um pó se vê aqui — Nem ali — Nem se quer um passarinho a vagar — 

A província solidão se torna mais sozinha —

Se tornando mais solitária ao escurecer do dia — 

Já não cai mais nenhuma gota neste solo — O verde virou cinza — E está terra já não é mais garrida — Dolorida

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Durante está noite — Nada mais jaz no recinto — tudo se foi — Até os mais pequenos organismos — Nem eles aguentaram tamanha solidão presente — virou terra sem ninguém — Quase se abrindo em um abismo — Aí realmente teria o abstrato físico do vazio — Ninguém mais lembra dessa província — E singela seja as palavras de quem conta — ninguém lembrará deste lugar