Se tudo entre nós foi mal interpretado,
por que calar o que podia ser ponte?
O que é sincero não deve ser negado,
nem jogado ao abismo de um horizonte.
Não vim pedir que voltemos ao passado,
nem que o amor retorne em nova fonte.
Só quero o fim do adeus antecipado,
que o silêncio não seja nosso monte.
Fomos abrigo em meio à tempestade,
falhas tivemos, sim, mas com ternura.
O erro foi doer sem ter maldade.
Se for o fim, que venha com doçura,
com dignidade e alguma claridade.
Mas se puder, me olhe... e me escuta.
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Autor:
sotaimesmo (Pseudónimo (
Offline)
- Publicado: 4 de maio de 2025 00:01
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 38
- Usuários favoritos deste poema: MAYK52
Comentários4
Soneto muito bem construído, e com uma mensagem muito interessante.
Gostei bastante.
Abraço.
Wau! Muito bom. Amei!
SERGIO NEVES - ...menina,...grata surpresa! ...soneto sensivelmente bem versado...,..tens verdadeiramente uma veia poética bem marcante...,...gostei! ...muito! /// Meu carinho.
Fez no poema a exegese madura de uma história de amor que ainda não acabou...poema belo e sensível a quem tem amor,alma e sensibilidade. Aplausos,!
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