Na pena, plana a mente preguiçosa,
Que rabisca o mundo sem paixão,
Escreve à toa, em prosa duvidosa,
Sem alma, sem pulso, sem intenção.
Não busca o verbo, nem a coerência,
Ri do estudo, da arte e do saber,
Prefere a sombra fria da indolência
Ao fogo que faz o texto florescer.
Mas quem escreve assim, sem ter respeito,
Revela mais de si do que imagina:
A ignorância veste o próprio peito,
E a literatura vira ruína.
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Autor:
zoldy (Pseudónimo (
Offline)
- Publicado: 30 de abril de 2025 13:20
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 10
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