Estou numa plena exaustão
No qual consome a resistência,
Que me idealizou nesta representação.
Onde a corrida pelo ouro,
Está dentre as questões materiais nesse cotidiano ruinoso
Deixando-se levar na falsa sensação de regozijo
Que severamente nos constitui.
Criando elementos viventes, sobre a evolução da frieza desenfreada
À partir das tendenciosas questões de interesses.
Que num compasso infeliz ultrapassa a essência única de cada ser
Com o intuito de conceber efeitos materialistas,
Numa simplicidade tão singela.
Avistada nas faces esculpidas,
Perante, ao conjunto infindável de experiências.
Na qual designa os variados desfechos selados,
Pelas lições aprendidas.
Que se apresentam a fim de acarretar uma atribuição
O qual engradece os elementos envolvidos,
Nas suas execuções de experimentação.
Resumindo-se numa sobrevivência constante, sobre a normalidade
Envolvida em ideias irresolutas que tento defender,
Caracterizando o silêncio.
Visto que eu sou condicionado a ficar calado,
A fim de omitir aquilo que poderia expressar.
Fazendo disto, a solidão melancólica
Ao qual eternizo
Em meio aos alicerces daquilo que ainda possuo como essência.
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Autor:
M.Dantas (Pseudónimo (
Offline) - Publicado: 10 de agosto de 2020 19:48
- Comentário do autor sobre o poema: A solidão é um tema recorrente em minha vida. Ao qual tento aprender e compreender as suas condutas, diante dos acontecimentos que percorrem a minha vida, já que é algo que se tornou uma típica fluidez. Que tento desvendar a cada momento.
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 28
Offline)
Comentários2
Sabe, poeta, também comungo deste sentir tão bem expresso em seu poema. Isso nos faz realmente seres introspectivos e solitários. Parabéns
Decerto que sim! Nós somos seres solitários desde que nos tornamos coexistentes neste local onde habitamos. Então o que devemos ter em mente é que isto será atemporal, e devemos maturar a ideia de conviver com as nossas virtudes, ideais e lateralidades conflituosas para chegar numa finalidade que até o momento é irresoluta. Agradeço pela leitura!
Visceral e pulsante é o seu poema, e o desfecho final "daquilo que ainda possuo como essência" é muito impactante.
Talvez contemplar a verdade numa condição de ermitão, condiz na decadência de todos os aspectos ocultos nas vistas carnais de nós, seres materiais. E por isto, torna-se impactante tais palavras. Agradeço imensamente pela sua leitura! Volte mais vezes, caso quiser.
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