Como de costume,
o poeta se enreda.
Sou eu a amaldiçoada por cordas invisíveis
ou sou quem as tece?
Sempre o mesmo nó, o mesmo espinho.
Falta-me criatividade,
ou só escrevo o que dói?
Talvez devesse bordar cicatrizes inventadas,
quem sabe assim meus versos fossem mais vastos.
Mas às vezes me pergunto:
e se já o faço?
Se finjo tanto
que acabo sentindo?
Comentários2
Ah
Eu não tenho palavras. Destrui-me com essas palavras. Tão doidas, mas tão verdadeiras. Simplesmente um dos melhores poemas que já vi nesse site, o seu melhor, sem dúvidas. Simplesmente tocada.
Sinto-me lisongeada! Muito obrigada.
Mas creio que é inevitável para nós poetas, em algum momento, sempre passamos por isso.
Muito obrigada novamente!
Cuidado com o vaticinou,,! Parabéns pelo poema. Supimpa!
Obrigada!!!
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