Soneto de libertação

Antonio Olivio

Há uma prisão em brasas

Guardando meu coração

De noite ela se fecha em barras

A proteger-me da escuridão

 

De dia, se abre em asas 

Voando na amplidão

E todo meu ser extravasa 

De dentro da solidão

 

E assim, com uma volúpia calma

Chuva urgente, caindo em palmas

Como uma alegria aquecendo o frio

 

Para que eu possa sentir, sem traumas

O amor que aguardava o cio

Para fecundar a minha alma.

 

Antonio Olivio  

 

 

 

 

  • Autor: Antonio Olivio (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 28 de abril de 2025 19:17
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 15
Comentários +

Comentários1

  • Maria dorta

    Wow! Meu coração está em festa: Antonio voltou a nos enriquecer e embevecer com seu retorno poético! Bravos! Os anjos tocam trombetas aplaudindo e saudando tanta beleza poética,,!!



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