Sinto dentro de mim
o sangue em ebulição,
o coração,
estalando em chamas invisíveis.
Por quê?
Por que o ar que respiro
arde como ferro em brasa?
A cada inspiração,
uma expiração,
e uma centelha terrena
me devora.
Por que seguir o divino,
se, no meu mundo,
divino não há?
Queima.
Queima.
Queima—
até que nem o pó reconheça meu nome.
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Autor:
Saturno (Pseudónimo (
Offline)
- Publicado: 27 de abril de 2025 15:10
- Comentário do autor sobre o poema: to meio que testando pra ver qual estilo de escrita agrada mais o pessoal
- Categoria: Gótico
- Visualizações: 9
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