Sinto dentro de mim
o sangue em ebulição,
o coração,
estalando em chamas invisíveis.
Por quê?
Por que o ar que respiro
arde como ferro em brasa?
A cada inspiração,
uma expiração,
e uma centelha terrena
me devora.
Por que seguir o divino,
se, no meu mundo,
divino não há?
Queima.
Queima.
Queima—
até que nem o pó reconheça meu nome.