Desacorrentado e de pulsos marcados
A multidão ignora,
Tal qual um saco plástico vazio
Solto na estrada
Sinuosamente os passos acompanham os pensamentos
A contramão da dor não é o amor
É o alívio
O silêncio tem dono
E custa caro
Eu paguei com os pés descalços
Nos afiados cacos do destino
Eu sou o povo
Solitariamente livre
Vagando no único planeta possível
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Autor:
John Kennedy (
Offline)
- Publicado: 25 de abril de 2025 21:55
- Categoria: Reflexão
- Visualizações: 3
- Usuários favoritos deste poema: werner
Comentários1
"A contramão da dor não é o amor, é o alívio" só sabe bem quem viveu/vive. Achei incrível
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