Desacorrentado e de pulsos marcados
A multidão ignora,
Tal qual um saco plástico vazio
Solto na estrada
Sinuosamente os passos acompanham os pensamentos
A contramão da dor não é o amor
É o alívio
O silêncio tem dono
E custa caro
Eu paguei com os pés descalços
Nos afiados cacos do destino
Eu sou o povo
Solitariamente livre
Vagando no único planeta possível