Obras transitórias e a Escola

Ivam De melo Regis

Não há razão para tantas obrinhas
A pele do asfalto sempre frágil
É triturada novamente pela máquina
(Obra desnecessária e cara)
O suor do nosso rosto é o combustível 
que mantém a máquina funcionando 
Com a força sublime do nosso do dinheiro 
A melhor obra, no entanto, 
A escola, com livros entre as paredes 
E vozes tenras
Pensando o futuro 
Pensando dias melhores 
Aqui há o contraste:
O pensamento flexível 
Que muda a alma, o espirito 
E tarefas duras 
Que transformam apenas a aparência 
Com esta obra
Não saberemos sequer 
O que significa oxigênio 
Com aquela
Poderemos enxergar além do asfalto 
Outras estradas 
A escola vai se eternizar 
Em nossas vidas.

  • Autor: Ivam De melo Regis (Offline Offline)
  • Publicado: 25 de abril de 2025 05:04
  • Comentário do autor sobre o poema: O poema tem a pretensão de despertar a consciência crítica nas pessoas, no contribuinte, naquele, naquela que deposita mensalmente a sua cota nos cofres públicos.
  • Categoria: Sociopolítico
  • Visualizações: 3


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