Não há razão para tantas obrinhas
A pele do asfalto sempre frágil
É triturada novamente pela máquina
(Obra desnecessária e cara)
O suor do nosso rosto é o combustível
que mantém a máquina funcionando
Com a força sublime do nosso do dinheiro
A melhor obra, no entanto,
A escola, com livros entre as paredes
E vozes tenras
Pensando o futuro
Pensando dias melhores
Aqui há o contraste:
O pensamento flexível
Que muda a alma, o espirito
E tarefas duras
Que transformam apenas a aparência
Com esta obra
Não saberemos sequer
O que significa oxigênio
Com aquela
Poderemos enxergar além do asfalto
Outras estradas
A escola vai se eternizar
Em nossas vidas.