Como filho, eu digo a vida muito ruim:
deixa eu possuir
meu anestésico diário
mas a minha dor
oh, vida, que
seja compassível!
Terei que encontrar uma sugestão profética
para os dias que necessitam de luz, abrigo
Não quero a brevidade, nem o sintético amor
queria ter diariamente a mesma notícia
ter esperança, de fatos empolgantes
Mas dor, deliram até meus dentes
e sozinho me identifico entre paredes em chamas
logo eu, que admiro os bombeiros
mas a melancolia , pertenço
Situação, mundo fugaz
qual a rota de fuga?
Pois quando as raízes não encontram terra
melhor pensar no mar
escape eficaz
enquanto minha dor
não me deixe florir.
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Autor:
CORASSIS (Pseudónimo (
Offline)
- Publicado: 23 de abril de 2025 17:13
- Comentário do autor sobre o poema: Imagem de Engin Akyurt por Pixabay
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 7
Comentários1
Sua tristeza se transforma, se modifica e torna- se obra. Recolheu as pedras e edificou linda poesia, demonstrando com isso ser o verdadeiro poeta. Sua arte te salva, Dom divino este que você possui, mestre. Está maravilhosa!!! Beijos.
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