No dia da escuridão
Foi abraçada pela solidão
Solidão essa que parecia não ter fim
Nada fazia mais sentido
O preto e branco foi tomando o colorido
A tristeza era nítida no olhar
Tristeza essa que nunca se ouviu falar
No espelho, o reflexo parecia sem cor
Por dentro, a mais profunda dor
Hoje, a borboleta vive a voar
Alçando voos onde desejar
Pode não parecer fácil para ela
Mas com o tempo descobriu que a
felicidade dependia só dela.
-
Autor:
Natty Souza (Pseudónimo (
Offline)
- Publicado: 23 de abril de 2025 09:16
- Categoria: Reflexão
- Visualizações: 18
- Usuários favoritos deste poema: Melancolia..., MAYK52, Drica
Comentários2
Esse é o tipo de poema que começa em sombras, mas termina em luz. A tristeza é palpável, quase sólida nos primeiros versos, como se o mundo tivesse esquecido como é ter cor. Mas há um renascimento ali — silencioso, como o bater de asas de uma borboleta recém-saída do casulo. O mais bonito é perceber que a dor não é negada, ela é vivida. O espelho não mente, mas ele também não dita o futuro. E é nesse processo, nesse tempo que não apressa, que a borboleta aprende que suas asas estavam nela o tempo todo. É suave, é simples, e ao mesmo tempo, é uma revolução silenciosa. A felicidade, ao fim, não veio de fora — nasceu de dentro, como tudo que é verdadeiro.
Que lindo!
Muito obrigada pelas palavras.
Você descreveu lindamente o poema. S2
Satisfação em poder te ler...
Lindo mesmo foi teu poema...
Abraços poéticos a ti....
O despertar da letargia, acontece sempre, quando a Borboleta resolve voar, em busca de um poiso para ficar.
Gostei bastante, cara Natty.
Abraço
E quando a borboleta voa, o voo é lindo!
Obrigada 🙂
Abraço S2
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.