Natty Souza

O alçar da borboleta

No dia da escuridão

Foi abraçada pela solidão

Solidão essa que parecia não ter fim

Nada fazia mais sentido

O preto e branco foi tomando o colorido

A tristeza era nítida no olhar

Tristeza essa que nunca se ouviu falar

No espelho, o reflexo parecia sem cor

Por dentro, a mais profunda dor

Hoje, a borboleta vive a voar

Alçando voos onde desejar

Pode não parecer fácil para ela

Mas com o tempo descobriu que a
felicidade dependia só dela.