Desculpa o excesso de poesias.
Desculpa por falar só sobre você.
Você me acalma e me inspira,
e, nesses versos,
me esvazio quando estou de saco cheio.
E, nos meus dias tão vazios,
eu preencho com as memórias do passado.
Na minha vida medíocre e sem graça,
eu me lembro que já fui até notada.
E você, tão iluminada, me notou —
logo eu, que sempre fui escuridão.
Sempre, desde o primeiro dia, foi amor,
mas dói saber que hoje não sou nem lembrança,
nem decepção.
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Autor:
Luiza Castro (
Offline)
- Publicado: 20 de abril de 2025 12:35
- Categoria: Amor
- Visualizações: 14
- Usuários favoritos deste poema: Melancolia...
Comentários3
Belo e melancólico na medida, parabéns!
Obrigada, Freddie!
Belo e melancólico poema. Que transmite o sentir e as emoções do poeta/poetisa.
Gostei bastante, amiga Luiza.
Beijos e abraços.
Beijos e abraços! Obrigada mais uma vez.
Do fundo do coração eu fico muito feliz com os elogios
Teus versos não são excessos — são alívios.
Cada linha pulsa uma verdade que muitos sentem, mas poucos têm coragem de colocar no papel.
O amor que acalma e inspira, mas também esvazia e dói, é o mais humano de todos.
E mesmo que hoje pareça não restar nem lembrança, teu sentir ainda ecoa…
Porque quem escreve assim, nunca passa despercebido.
Abraços poéticos.
Eu nem sei como te agradecer por essas palavras tão bonitas.
Ler isso me emocionou de verdade.
É bom saber que o que escrevo consegue tocar alguém assim.
Obrigada por me ler com tanto carinho. De coração.
Abraços poéticos.
Satisfação em pode adentrar em teus versos de amor... Apenas fui verdadeiro no que sinto.
Abraços e grato pelo comentário.
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