Emagrecida e clamando por ajuda, a morte vem ao meu aviso.
Desorientada, um tanto descabelada, olhos fundos…
Ensaiou até um sorriso… quando a olhei e disse: “Oi!”
Estava crente de que seria um sucesso, assim como toda situação.
Sempre penso no melhor, e que todos vão sair bem…
A insipiência dos meus 30 anos diante dos seus 77.
Mas eis que vem — nem tanto ao meu aviso — diria que mais parecia um pequeno foco de esperança.
Avillar: um nascimento. Uma moça de 33 anos.
Situação difícil, onde meu aprendizado em 24h talvez tenha sido necessário para ver o teu nascer.
Ela mal sabe, mas me desdobrei em mais de 25 pessoas para te ajudar.
E valeu muito a pena! Com o teu nascer, nenhum dispêndio importa!
Obrigado! E, ao mesmo tempo, engraçado!
Pois no mesmo sorriso — que outrora era morte —
foi-me passado o aprendizado e o esperneio que permitiram teu nascimento.
Mais uma prova de que, apesar das limitações de tempo ou espaço,
emoções e alegrias perpetuam, independente do seu peso.
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Autor:
Alexandre Rodrigues de Sá (Pseudónimo (
Offline)
- Publicado: 19 de abril de 2025 04:05
- Comentário do autor sobre o poema: Poema dedicado para 02 pessoas queridas . Uma bela idosa e outra pessoa que conheci 24h depois. Creio que uma delas sobreviva. Grato ao meu irmão Leonardo que permitiu ajudar as pessoas
- Categoria: Reflexão
- Visualizações: 3
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