As paredes que me cercam já não oferecem abrigo
Sombras penetram, e nelas, eu me escondo
O que era conforto, tornou-se prisão etérea
Cada gesto autônomo, um ciclo antigo.
Deito-me em promessas tênues, feitas de lençóis rasgados
Com olhos que ignoram o agora, fixos nos fardos passados
O descanso tornou-se rarefeito, distante e ingrato
Enquanto luto contra o silêncio - meu único trato.
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Autor:
zoldy (Pseudónimo (
Offline)
- Publicado: 17 de abril de 2025 20:18
- Categoria: Reflexão
- Visualizações: 7
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