S'amor non è, che dunque è quel ch'io sento?
Ma s'egli è amor, per Dio, che cosa e quale?
Se buona, ond è effetto aspro mortale?
Se ria, ond'è si dolce ogni tormento?
— Francesco Petrarca
Dama, trago no peito alma tão cansada
Por este amor ainda não correspondido
Que na vida já há muito me deixou ferido,
Alma às chorosas lágrimas embalada.
Aonde vou tua imagem é lembrada,
Triste por contigo não tenha vivido,
Meu desejo, é por tua aliança oprimido
Ainda que esta paixão cresça avultada.
Dama, a solidão me trata com maldade,
É longo meu inverno sem o teu calor,
Apunhalado nesta vida sem piedade.
Trazendo em meu peito tão profunda dor
Assim creio que seja pura verdade
O coração ser propício a morrer de amor!
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Autor:
Fabricio Zigante (
Offline)
- Publicado: 15 de abril de 2025 07:56
- Categoria: Amor
- Visualizações: 5
- Usuários favoritos deste poema: Fabricio Zigante, Lucas Guerreiro, luiz01
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