Poema Não Sei de Quem ou Que

Bisneto Amaral

Passarei à tinta negra os votos que te fiz,
pois tu não sabes como é doído a minha caneta
que tanto escreve.

Fizeste de ti mesma uma dificuldade ambulante,
que sabe o que quer, mas ao mesmo tempo não sabe.
Sua, de mais ninguém! Apenas sua essa alma confusa.

Deixo enterrado o que há muito tempo já morreu humilhado...
Como algo que não tem valor algum, sou, então, o inferno
que o próprio diabo criou e morou; e tu, queimas em mim.

Mas nem tudo é coração em chamas; minha paixão pueril -
Mesquinhes minha! Como poderei julgar o credo de um amor
que se esconde sob um véu?

  • Autor: Bis (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 13 de abril de 2025 00:46
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 18


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