Deslizo-me pelo tempo...
Quantas vidas?
Quantas almas tenho?
Tantas estradas se alastram
Nos rastros do meu saber
Todas conduzem a um destino
Todas me foram caminho
Ainda me sinto menino
No aconchego de um ninho
Ainda ressinto um carinho
Nas trilhas de muita desdita
E tralhas de vida maldita
Bagagem do mal proceder
Respostas que se anunciam
Palavras que se prenunciam
Do caráter de tanto viver
Também foram benditos os passos
No percurso das vidas que arrasto
No curso dessa construção
Luz que me abriu as estradas
No fluxo de tantas jornadas
Ainda sem conclusão
Quantas almas tenho?
Quantas vidas?
Deslizo-me pelo tempo...
- Autor: Hébron (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 7 de agosto de 2020 23:44
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 44
Comentários4
Boa noite, poeta, é assim mesmo. Parece que vivemos e revivemos não é? Gostei. Bom fim de semana. Um abraço.
Obrigado pelo comentário, poetisa!
Nossa existência é um universo em expansão que ainda não compreendemos.
Abraço
Bonito poema , Hebron. Parabéns.
Muito obrigado, meu amigo poeta!
Abraço
Traços de realidades da gente!
Parabéns!
Bonito!
Obrigado pelo comentário, poetisa!
Abraço
Bom dia poeta. Quanto já vivemos? Quandas estradas percorremos em vários veículos, sempre diferentes, mas com o mesmo motor que é único e cada destes avatares ganhadno mais força, mais potência, e, percorrendo outras estancias,,,
1 ab
Dez pra ti, meu amigo
É isso, meu amigo Nelson!
Muito obrigado peli comentário elogioso!
Abraço
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