O mar estava escuro como uma sombra encharcada
O vento zombava de mim, pobre mortal inconformado
Pés gelados na areia que pinicava meu calcanhar
No peito, a esperança de te ver mais uma vez
Os olhos ardiam, vermelhos, inchados de tanto chorar
O vento zombava de mim, iniciante precipitado
Ainda trago no bolso o seu bilhete de despedida
Lá se vão sonhos e mil promessas não cumpridas
Tudo o que eu queria era caminhar ao seu lado
Agora só restam migalhas do meu orgulho dilacerado
O vento zombava de mim como num triste desenho animado
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                        Autor:    
     
	Pacificador (Pseudónimo ( Offline) Offline)
- Publicado: 10 de abril de 2025 19:02
- Comentário do autor sobre o poema: Uma breve sensação de agonia diante da rejeição.
- Categoria: Carta
- Visualizações: 17

 Offline)
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Comentários1
gostei muito
Gratidão.
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