Com galhos
e janelas
se tocando
ele cessa.
Com a sombra
na parede
Pelo fio
do alfinete,
ele cessa.
Entre as teias
e o telhado
— as aranhas,
o terraço —
ele cessa.
Segue a chuva
pela fresta,
toca a pele
bem mais frio.
Ele cessa
o arrepio
Ele cessa
meu silêncio:
Só não cessa,
triste folha,
teu caminho
sendo o vento ( ... )
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Autor:
Lemos de Sousa (
Offline)
- Publicado: 9 de abril de 2025 14:51
- Categoria: Gótico
- Visualizações: 28
- Usuários favoritos deste poema: Drica
Comentários1
Que lindo! Adoro mitologia! Que imagem linda!
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