Levanto-me morto com olhos cansados
Apenas um corpo, sem alma aparente
De lá me jogo, com ouvidos calados
Em um caderno preto de termos brancos, escrevo de minha vida um epítome.
Fazendo alusão ao ato de morte,
Cogitando meu lado ético
Me entrevo ambíguo, ousando o cético
...
Dado o som metálico jogado da moeda, que a sorte me corte.
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Autor:
zoldy (Pseudónimo (
Offline)
- Publicado: 6 de abril de 2025 04:50
- Categoria: Triste
- Visualizações: 23
- Usuários favoritos deste poema: Mike Miller, Paturso
Comentários1
Taqpariu... Que lindo. Admiro muito a forma como usas os recursos expressivos, a subtileza e no entanto, o peso que atribuis a cada verso. Deveras incrível.
Muito obrigado! Fico contente que tenha percebido estes elementos - tentei equilibrar o peso do tema com a "delicadeza" das palavras
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