Não, não quero que toquem meu rosto,
Se quisesse amar, amaria,
Não quero ler nossa história em páginas,
Apago logo, quando idealizo em pontos e vírgulas.
Ela me disca e cai,
Não, não quero que toquem minha alma despida.
Trataremos como se estivéssemos vivos,
Quase que sistematicamente.
Caindo no mesmo buraco,
Outra pele, outra ferida,
Outro curativo, outra obsessão,
Outro coração,
E o mesmo "algo" que destrava a ignição.
Eu nunca vou esquecer,
Como me viciei em doer.
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Autor:
Guilherme (
Offline)
- Publicado: 6 de abril de 2025 04:29
- Comentário do autor sobre o poema: 015.DOAQUEMDOER.
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 32
Comentários2
Como se fosse uma língua diferente: não entendi nada. (mas no fundo entendi tudo, e mais que isso, senti,)
No fundo quem entendeu foi o meu coração porque quando se trata de sentimentos, não há propriamente palavras que descrevam ou impeçam de entender, pois o coração entende a maneira de sentir, se já sentiu também.
É tocante está tua exposição de dor sentimental, de lamentos pela aparenta indiferença dessa mulher que você adora porque não está na tua, ou não te amou como você gostaria. O fruto impossível é sempre o mais cobiçado, o amor não compartilhado é sempre o que dura mais etc. Mas, amei ouvir tua jovem voz se dobrando, se martirizando,se odiando por um amor inalcansavel...mesmo que tudo não passe de poesia. Homens e mulheres sofrem igual! Parabéns. Aplausos de pé!
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