É para doer

Guilherme



Não, não quero que toquem meu rosto,
Se quisesse amar, amaria,
Não quero ler nossa história em páginas,
Apago logo, quando idealizo em pontos e vírgulas.

Ela me disca e cai,
Não, não quero que toquem minha alma despida.
Trataremos como se estivéssemos vivos,
Quase que sistematicamente.

Caindo no mesmo buraco,
Outra pele, outra ferida,
Outro curativo, outra obsessão,
Outro coração,
E o mesmo "algo" que destrava a ignição.

Eu nunca vou esquecer,
Como me viciei em doer.

  • Autor: Guilherme (Offline Offline)
  • Publicado: 6 de abril de 2025 04:29
  • Comentário do autor sobre o poema: 015.DOAQUEMDOER.
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 32
Comentários +

Comentários2

  • Mike Miller

    Como se fosse uma língua diferente: não entendi nada. (mas no fundo entendi tudo, e mais que isso, senti,)
    No fundo quem entendeu foi o meu coração porque quando se trata de sentimentos, não há propriamente palavras que descrevam ou impeçam de entender, pois o coração entende a maneira de sentir, se já sentiu também.

  • Maria dorta

    É tocante está tua exposição de dor sentimental, de lamentos pela aparenta indiferença dessa mulher que você adora porque não está na tua, ou não te amou como você gostaria. O fruto impossível é sempre o mais cobiçado, o amor não compartilhado é sempre o que dura mais etc. Mas, amei ouvir tua jovem voz se dobrando, se martirizando,se odiando por um amor inalcansavel...mesmo que tudo não passe de poesia. Homens e mulheres sofrem igual! Parabéns. Aplausos de pé!

    • Guilherme

      Abri um sorriso com o seu comentário.



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