Guilherme

É para doer

Não, não quero que toquem meu rosto,
Se quisesse amar, amaria,
Não quero ler nossa história em páginas,
Apago logo, quando idealizo em pontos e vírgulas.

Ela me disca e cai,
Não, não quero que toquem minha alma despida.
Trataremos como se estivéssemos vivos,
Quase que sistematicamente.

Caindo no mesmo buraco,
Outra pele, outra ferida,
Outro curativo, outra obsessão,
Outro coração,
E o mesmo \"algo\" que destrava a ignição.

Eu nunca vou esquecer,
Como me viciei em doer.