O velho e o novo e as mudanças do Eu

Pacificador

Eis-me aqui diante dos meus fracassos

Buscando lucidez ao invés de recompensas

Difícil foi me erguer e dar o primeiro passo

Romper barreiras e abandonar as crenças

 

Um novo homem ressurge fortalecido

O velho homem agoniza em sua vaidade

O talento que se encontrava adormecido

Agora brilha com toda a sua intensidade

 

O novo é um menino doce, ingênuo e companheiro

O velho é egoísta, imprevisível e manipulador

O novo é o poeta, o artista, o jardineiro

O velho é orgulhoso, inseguro e ameaçador

 

Penso que já não preciso mais saber de tudo

Me reconheço como um sábio ignorante

A arrogância que me fazia sentir absoluto

Agora é parte de um passado bem distante

 

O novo é calmo, cristalino e transparente

Vive em paz, sem raiva e sem ressentimentos

O novo é simples, agradável e complacente

Vive o aqui e agora, sem culpa e arrependimentos

  • Autor: Pacificador (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 5 de abril de 2025 07:55
  • Comentário do autor sobre o poema: Estamos constantemente em processo de mudança. Fujamos da estagnação. É preciso mudar para crescer.
  • Categoria: Reflexão
  • Visualizações: 5


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