Eis-me aqui diante dos meus fracassos
Buscando lucidez ao invés de recompensas
Difícil foi me erguer e dar o primeiro passo
Romper barreiras e abandonar as crenças
Um novo homem ressurge fortalecido
O velho homem agoniza em sua vaidade
O talento que se encontrava adormecido
Agora brilha com toda a sua intensidade
O novo é um menino doce, ingênuo e companheiro
O velho é egoísta, imprevisível e manipulador
O novo é o poeta, o artista, o jardineiro
O velho é orgulhoso, inseguro e ameaçador
Penso que já não preciso mais saber de tudo
Me reconheço como um sábio ignorante
A arrogância que me fazia sentir absoluto
Agora é parte de um passado bem distante
O novo é calmo, cristalino e transparente
Vive em paz, sem raiva e sem ressentimentos
O novo é simples, agradável e complacente
Vive o aqui e agora, sem culpa e arrependimentos