Para que?

Cecilia Merces Vaz Leandro

Tenho da pressa
certa mágoa contida.
Não percebo
o tempo passar.
Percebo que passou....

 

O mundo transforma-se
tanto!
E tanto corre com os dias
que não observo o mundo mudar.
Observo que mudou...

 

Envolvida no turbilhão dos tempos,
entre reviravoltas e tempestades,
nem percebo o correr certeiro dos dias...
Tenho pressa, tanto o que fazer!
Para quê?

 

Tenho da minha pressa
Certa mágoa contida.
Meu tempo é curto;
o mundo, tão vasto;
tantos os meus anseios;
tantos os que
necessitam de mim!
E contínuo a correr,
nesta confusão sem fim!

 

02/08/2019

  • Autor: Cecilia Merces Vaz Leandro (Offline Offline)
  • Publicado: 6 de agosto de 2020 14:25
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 10
Comentários +

Comentários3

  • Nelson de Medeiros

    Boa tarde doce poeta... A pressa da coisa bem feita é sempre saudável. Não atoa diz um dito popular que " Deus tem pressa do serviço bem feito"

    Amei teus versos. Um abraço

  • Edla Marinho

    Às vezes é preciso ter pressa não é mesmo? Um abraço

  • Shmuel

    Sinceramente, gostei muito, li tão rápido, então reli, desta vez sem pressa.
    "nem percebo o correr certeiro dos dias..."
    Boa noite, Cecília Merces.



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