O guardião de si

Tainá Lopes



 

Nos fones, Charlie Brown canta verdades,

letras que falam do que ele já viu.

Deixa que escutem o som que o move,

mas ninguém sabe o que o feriu.

 

Mostra o riso leve, a paz no olhar,

as marcas de quem já matou seus demônios.

Fala do mar, do vento, das ondas,

mas o que sente, esconde entre os sonhos.

 

Revela o esforço, a sede de vida,

o corpo moldado em dedicação.

Mas o que pensa, o que teme, o que sonha,

fica guardado no seu coração.

 

Confiante, caminha sem precisar provar,

não busca aplausos, não pede atenção.

Ele é o que é, sem medo, sem pressa,

livre, selvagem—um leão na escuridão.

  • Autor: Tainá Lopes (Offline Offline)
  • Publicado: 27 de março de 2025 06:43
  • Comentário do autor sobre o poema: Dedicatória A você, que caminha com o peso do mundo nas costas, mas nunca se deixa abater. Que tem os olhos firmes no horizonte, mesmo quando o silêncio pesa. Para aquele que, com cada passo, constrói sua própria liberdade, que escolhe lutar suas batalhas no segredo de seus pensamentos. Esta é uma homenagem ao homem que, com coragem e determinação, se faz único em sua essência. Que sua jornada seja sempre guiada pela força que você carrega, e que o mundo, mesmo sem ver, saiba reconhecer sua grandeza.
  • Categoria: Ocasião especial
  • Visualizações: 22
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