Nos fones, Charlie Brown canta verdades,
letras que falam do que ele já viu.
Deixa que escutem o som que o move,
mas ninguém sabe o que o feriu.
Mostra o riso leve, a paz no olhar,
as marcas de quem já matou seus demônios.
Fala do mar, do vento, das ondas,
mas o que sente, esconde entre os sonhos.
Revela o esforço, a sede de vida,
o corpo moldado em dedicação.
Mas o que pensa, o que teme, o que sonha,
fica guardado no seu coração.
Confiante, caminha sem precisar provar,
não busca aplausos, não pede atenção.
Ele é o que é, sem medo, sem pressa,
livre, selvagem—um leão na escuridão.