Nas vielas de barro e sonhos quebrados,
A esperança se esconde em olhares cansados,
Vive a população, entre risos e lamentos,
Na favela pulsante, onde o tempo não é lento.
Votam por necessidade, vendem seu valor,
Com promessas vazias que não trazem amor.
Um prato na mesa, um sonho a pagar,
Mas no fundo do peito, um grito a ecoar.
Os olhos do governo, sempre distantes,
Ignoram os passos dos seres errantes.
Direitos que dançam em sombras de papel,
Um futuro incerto sob o céu de um pincel.
Na esquina da vida, a dignidade se esvai,
Enquanto se afunda no lodo da lei que não vai.
É um ciclo sem fim, um labirinto cruel,
Onde vender o voto é só mais um troféu.
Mas mesmo na dor, há força a brotar,
Nos corações valentes que insistem em amar.
Que um dia as vozes sejam ouvidas de verdade,
E a favela floresça na plena liberdade.
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Autor:
Sergio Persi (
Offline)
- Publicado: 21 de março de 2025 08:35
- Comentário do autor sobre o poema: Um poema escrito por mim, em forma de uma crítica política e social.
- Categoria: SociopolÃtico
- Visualizações: 7
Comentários1
Lindo seu poema bem patriarcal. Amei. Parabéns poeta.
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