NÃO... OBRIGADO!

Alexandre Heitor Carlini Mendes

E, por acaso, vistes qualquer ato

Do pranto e desespero a explosão

Derribado supino sem ação

Rezava à peça fim imediato

 

Vens com teu roto rótulo em mão

Apontando que é certo e errado

Só o que vês através de viés velado

Criança precisada de sermão

 

Por isto que sigo listo o ditame

Se me verdes todo, consegue não

Cego guiar-me-ia nesta estrada

 

E se sigo essa tua bula infame

Sei que, já pronta, em tua outra mão

Tens outra etiqueta preparada

 

Alexandre H C Mendes



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