E, por acaso, vistes qualquer ato
Do pranto e desespero a explosão
Derribado supino sem ação
Rezava à peça fim imediato
Vens com teu roto rótulo em mão
Apontando que é certo e errado
Só o que vês através de viés velado
Criança precisada de sermão
Por isto que sigo listo o ditame
Se me verdes todo, consegue não
Cego guiar-me-ia nesta estrada
E se sigo essa tua bula infame
Sei que, já pronta, em tua outra mão
Tens outra etiqueta preparada
Alexandre H C Mendes