nascem sem dono e sem nome sabido
pincelando de cores o chão distraído
algumas esparramadas feito boquejo
outras dadas como no primeiro beijo
há a que floresce meio fora de moda
e a que se exibe, aberta à noite toda
em comum um ideal trazido em botão
um jardim de liberdades, a sua razão
um dia secam, e nem há quem perceba
talvez o vento espalhe traços de seiva
e, quiçá, haja um feixe de luz receptor
um repouso pra alma livre de cada flor
-- esse poema foi publicado em meu blog pessoal (https://antoniobocadelama.blogspot.com/) em 18/03/25 --
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Autor:
Antonio Luiz (
Offline)
- Publicado: 18 de março de 2025 16:05
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 3
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