Réquiem de Almas Abatidas

wernerjpl

Sinos ecoam para quem ainda respira

Realizando assim, uma fúnebre orquestra

Todavia, tal qual corpo não exumado, ainda inspira?

Tal mente tão prostrada,

Contém amargor que não surge em meio a nada.

 

Não tens fé em seu caminho

Não vislumbram um objetivo, incertezas

Se restam-lhes sonhos, 
desaparecerão sozinhos

Sinos anunciam distintas perspectivas,

Realizando um réquiem para os, ainda de pé, espectros mortais

Espectros esses que já foram um alguém.

 

Não unicamente cobranças abstraídas em capitais,

Mas cobranças mentais, pensamentos letais

Não aparentam ser reais,

Mas são literais,
Intensamente racionais.

  • Autor: wernerjpl (Offline Offline)
  • Publicado: 17 de março de 2025 20:29
  • Comentário do autor sobre o poema: O poema visa explorar a falta de objetivos e excesso de cobranças feitas por nossa mente em momentos ruins, e como certas pessoas, apesar de vivas fisicamente, estão figurativamente mortas por dentro. Sou iniciante neste "ramo poético", então peço perdão caso ocorra algum erro ortográfico ou, talvez, dificuldade em relação a interpretação dos versos.
  • Categoria: Reflexão
  • Visualizações: 19
  • Usuários favoritos deste poema: Luiza Castro, Melancolia...
Comentários +

Comentários1

  • Maria dorta

    Não tente se justificar,poeta. Adentrar nesse labirinto poético é se arriscar a tudo,inclusive,críticas. Mas, tudo devemos tentar para deixar o registro poético de nossa alma e vamos aprendendo,passo a passo...treinando. siga tentando. Ouse!

    • wernerjpl

      Agradeço suas palavras! De fato a poesia é um caminho de aprendizados e erros, e seguirei com dedicação



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