A vida é um sopro, um traço indizível
Um grão disperso na areia do tempo
Instante breve, risada no vento
Eterno ciclo, mistério invisível
Penso o real, universo incerto
Vendaval forte que tudo desfia
Morre a norma, renasce a utopia
Vaga a razão num mundo deserto
No fim do início, palavras se vão
Luta constante, escassez a ferir
Coração pulsa em seu próprio exílio
Angústia bela que finge existir
Ternura oculta no vasto vazio
Beleza efêmera a se consumir
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Autor:
pequeno verso (
Offline)
- Publicado: 17 de março de 2025 11:31
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 29
Comentários1
Belo poema e cheio de boas lições! Aplausos!
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