MERGULHADO NO PRANTO

Fabricio Zigante

Corre-me o amargo pranto pelo rosto,
Pela solidão que em minha vida se deu,
Quando a amada o seu amor não concedeu
A este que chora em profundo desgosto.

 

Neste desatino de viver não há gosto,
Pois no coração dela o amor não nasceu
E minha alegria há tempos se perdeu,
Quando na confraria dos infelizes fui posto.

 

Se naqueles braços eu sentisse a ternura
Levando o sigiloso título de amante
Já não estaria desfrutando a desventura.

 

Eis aqui um poeta solitário e vagante
Que segue os caminhos seus de amargura
Pois a sonhada felicidade está distante.

  • Autor: Fabricio Zigante (Online Online)
  • Publicado: 17 de março de 2025 07:46
  • Categoria: Triste
  • Visualizações: 3


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