Neurose, hoje te fiz morada,
te dei espaço, te dei cama.
Em mim, alguém foi neurose,
hoje sou eu que reclama.
Das fofocas que o vento traz.
Decisões viram espelhos,
onde refletem minha paz.
Mas quem sou eu, senão a errante,
que tenta o mundo agradar?
Neurose, maldita neurose,
que me corrói por dentro e afora.
Quis tirar o karma dos outros,
e hoje sou a que chora.
Sou humana, cheia de falhas,
e é assim que vou ficar.
Acertar e errar...
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Autor:
Anna Gonçalves (Pseudónimo (
Offline)
- Publicado: 16 de março de 2025 01:29
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 29
- Usuários favoritos deste poema: Drica, Melancolia...
Comentários2
SERGIO NEVES - ...neuroses! ...atire a primeira pedra quem um dia, de um jeito ou de outro, não as sentiu... ,...ao menos a tua "neura" te faz bem
poética...,...há a ti esse "conforto"(!?)...,...seensibilidade bem aflorada nesse teu escrito....transmite pra lá de bem o sentido da tua inspiração... /// Meu carinho, menina.
Assim é a vida,poetisa! E sempre é tempo de se re_ significar! Siga produzindo bons poemas. Aplausos!
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