Neurose, hoje te fiz morada,
te dei espaço, te dei cama.
Em mim, alguém foi neurose,
hoje sou eu que reclama.
Das fofocas que o vento traz.
Decisões viram espelhos,
onde refletem minha paz.
Mas quem sou eu, senão a errante,
que tenta o mundo agradar?
Neurose, maldita neurose,
que me corrói por dentro e afora.
Quis tirar o karma dos outros,
e hoje sou a que chora.
Sou humana, cheia de falhas,
e é assim que vou ficar.
Acertar e errar...