Ah, o amor… o que esperar de algo tão bonito?
Admirei seus olhos, claros como o sol,
Sua pele que brilha, ardente,
Seus lábios, tão convidativos...
Em você, me sinto abrigo.
Troca de olhares,
E já sou sua.
Um banquete à sua fome,
Um corpo que se aquece no seu toque.
Me enlaça em nó cego,
me tem, me toma…
Bendita seja sua doçura, sua volúpia
Seu toque mudo, sua química invisível.
Seus sussurros queimam feito brasa.
Nossa tensão — puro incêndio.
Selvageria intensa.
Matou nossa fome...
Restou nossas cinzas.
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Autor:
Gvix (Pseudónimo (
Offline)
- Publicado: 11 de março de 2025 02:38
- Comentário do autor sobre o poema: O amor é fome, um desejo insaciável pelas gostosuras da vida. É o fogo que arde na pele, o ato carnal que seduz e consome. Mas lidar com essa chama é árduo; quando ela vem, acende todas as velas, até as mais frágeis e quebradiças. E quando se apaga… só resta o que sobrou de tudo.
- Categoria: Amor
- Visualizações: 8
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