Ah, o amor… o que esperar de algo tão bonito?
Admirei seus olhos, claros como o sol,
Sua pele que brilha, ardente,
Seus lábios, tão convidativos...
Em você, me sinto abrigo.
Troca de olhares,
E já sou sua.
Um banquete à sua fome,
Um corpo que se aquece no seu toque.
Me enlaça em nó cego,
me tem, me toma…
Bendita seja sua doçura, sua volúpia
Seu toque mudo, sua química invisível.
Seus sussurros queimam feito brasa.
Nossa tensão — puro incêndio.
Selvageria intensa.
Matou nossa fome...
Restou nossas cinzas.