um cheiro que chegue na frente
dum amargo que mal se escute
não posa pra qualquer retrato
o olhar do tato é o mais quente
em foto eu também não sinto
na lápide ou noutro momento
e lanço mão dum riso de canto
ainda que pranteie por dentro
e quantas vezes há de se chorar
até que surja de nós um sorriso
de uma vida inteira, tão farta
e de morte, algo tão distante?
e quantas vezes há de se morrer
até que surja de nós uma vida
de um sorriso inteiro, tão farto
e de lágrima, algo tão distante?
-- esse poema foi publicado em meu blog pessoal (https://antoniobocadelama.blogspot.com/) em 07/03/25 --
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Autor:
Antonio Luiz (
Offline)
- Publicado: 7 de março de 2025 11:54
- Categoria: Reflexão
- Visualizações: 4
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Comentários1
Embaralhando sentidos para proporcionar uma reorganização das percepções!
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