Efêmera

Elestren Liadon

No mato grosso ela graceja com malemolência
Girando ela mata os males sem violência
Mitigando a miséria e garantindo a graça no ato
Com malemolência graceja ela no grosso mato

O nome da musa que movimentos manipula não se sabe
Passa o mato por suas mãos sem que se acabe 
No céu os pássaros migram e a minguante se aproxima
Enquanto as sementes no grosso do mato ela prima

A musa corre, leve, afasta-se ligeira
E o eu lírico aproxima-se mórbido da beira 
Alcança-a rapaz, alcança-a se não 
A criatividade como água escorre-lhe da mão

Líquido subjetivo, palavras sem sentido
A musa afasta-se como se de antemão tivesse sabido 
Ele só quer escrever para passar o tempo de novo
Sozinho no mato grosso ele deixa sua mensagem ao povo

  • Autor: Elestren Liadon (Offline Offline)
  • Publicado: 3 de março de 2025 16:23
  • Categoria: Reflexão
  • Visualizações: 2


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