Não posso parar, não posso parar de imaginar
Como as pessoas da Califórnia conseguem penetrar
Tão fundo os seus olhos na beira do mar
Do infortúnio com um leve toque de pesar
A neve branca, o verão negro, a necessidade obscura
Debaixo da ponte as almas lamentam o que não se pode curar
Uma lágrima, uma cicatriz reaberta do outro lado
De uma asa delta com voo sem vento findado
Alías, desista, entregue-se ao destino impiedoso
Não posso parar, não posso parar o cheiro venenoso
De cancro, de morte da mortalha do moribundo
Ao redor do mundo em delírios me afundo
Diga-me querido, o que lhe dizem as flores?
As lágrimas do amor doente provocam dores
Que rasgam a pele e escorrem pela mão
Abrindo lacunas na alma, vãos em vão
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Autor:
Elestren Liadon (
Offline)
- Publicado: 28 de fevereiro de 2025 01:16
- Comentário do autor sobre o poema: Coloquei nesse poema títulos de várias músicas da minha banda preferida, Red Hot Chilli Peppers. São 14 ao todo, vejam se conseguem achar todos :)
- Categoria: Reflexão
- Visualizações: 13
Comentários1
Goste demais! É claro que não peguei a referência de todas as canções, mas da maioria, acredito que sim. (Espero).
Obrigad@, nem precisa achar todas mesmo, foi só pra instigar a curiosidade kkkk
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