Elestren Liadon

Músicas

Não posso parar, não posso parar de imaginar

Como as pessoas da Califórnia conseguem penetrar

Tão fundo os seus olhos na beira do mar

Do infortúnio com um leve toque de pesar

 

A neve branca, o verão negro, a necessidade obscura

Debaixo da ponte as almas lamentam o que não se pode curar

Uma lágrima, uma cicatriz reaberta do outro lado

De uma asa delta com voo sem vento findado

 

Alías, desista, entregue-se ao destino impiedoso

Não posso parar, não posso parar o cheiro venenoso

De cancro, de morte da mortalha do moribundo

Ao redor do mundo em delírios me afundo

 

Diga-me querido, o que lhe dizem as flores?

As lágrimas do amor doente provocam dores

Que rasgam a pele e escorrem pela mão

Abrindo lacunas na alma, vãos em vão